terça-feira, 20 de junho de 2017

Dor Lombar Crônica Não Específica - Como tratá-la

Você ouviu falar sobre dor lombar não específica ? Conhece o modelo Biopsicossocial para tratar dor lombar crônica ?

Cerca de 95% dos casos de dor na região lombar não são graves e se não tratada corretamente pode ser tornar crônica. O termo “não específica” é referente à dor lombar que não tem uma causa determinada. Estima-se que 95% das dores na coluna lombar estão neste grupo que têm como possíveis razões fatores sociais, demográficos, físicos e comportamentais.  Apenas 1% das dores está associado a doenças consideradas graves – fraturas, câncer, infecções, entre outros. Os outros 4%, estão relacionados a problemas de radiculopatia " dores que irradiam para a perna e pode estar associado a formigamento e diminuição de força, ocasionadas por uma  hérnias de disco específico. “Esta notícia é ótima, pois na grande maioria dos casos a dor não está relacionada com uma doença considerada grave na sua coluna. Apesar de não ser um problema sério, os sintomas estão envolvidos com os altos índices de afastamento do trabalho, comprometimento da qualidade de vida e redução do desempenho funcional na população por má orientação e conduta.
Como tratar uma dor lombar crônica
O tratamento utilizando o modelo Biopsicossocial, Educação da Dor e Estratégia de Movimento, vem sendo utilizado pelo Fisioterapeuta Luiz Fernando Sola especialista em dor crônica e responsável pelo ITC Vertebral – Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral e Instituto Krion. O foco terapêutico está na neutralização dos pensamentos negativos que a pessoa tem sem perceber.
Pensamentos estes que se multiplicam quando o paciente é mal orientado sobre o seu problema.
Resultado de imagem para Kinesiophobia“Pensamentos criam respostas psicológicas que frequentemente incluem adrenalina e cortisol [hormônios relacionados ao estresse]; eles podem representar alterações cognitivas que podem influir diretamente na condição de saúde do indivíduo”. Gradualmente o paciente renuncia a um grande número de atividades do seu cotidiano, inclusive atividades fundamentais como trabalhar, ter vida afetiva, fazer atividade física, ou locomover-se. Além disso, antes de realizar qualquer movimento, o paciente primeiro calcula se ” Vai doer? ”
A pessoa vai perdendo sua espontaneidade e capacidade para mudança. O objetivo do modelo Biopsicossocial é identificar esses pensamentos negativos automáticos e traçar uma estratégia para tratá-los – tornando-os benéficos à condição de saúde do paciente.  Este tratamento é efetivo na redução da intensidade da dor e melhora da capacidade física e funcional desses indivíduos. Associamos estratégia de movimento que são exercícios supervisionados com atuação direta do fisioterapeuta, de forma orientada e individual. O  paciente que passa por este processo terapêutico na hora percebe o porque ele não melhora com outros tratamentos relata Luiz Sola.  Os resultados são surpreendentes e a melhora do quadro álgico é mais significativa quando comparado com tratamentos que tratam a dor e não a causa da dor.
Sabemos que hoje o repouso para quem tem dor crônica é inimigo número um afirma Sola. Não queremos que o paciente chegue neste patamar de ficar meses com dor.  A melhor recomendação para quem tem dor lombar é se manter ativo. “No geral, os pacientes ficam com medo de se movimentar, mas sabe-se que o repouso absoluto é o que mais causa comprometimento na coluna”. É recomendado o repouso de um ou dois dias após forte dor, mas o paciente deve retomar as atividades assim que possível e, principalmente, praticar exercícios físicos diários. “ O melhor tipo de atividade física é aquela que você mais gosta de praticar.

Luiz Fernando Sola - Fisioterapeuta Especialista em Dor Crônica da Coluna Vertebral
www.institutokrion.com.br

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