Hoje em dia existe um arsenal de métodos e técnicas de tratamento para
patologias da coluna. Às vezes opta-se pelo controle da dor por meio de
medicamento, fisioterapia, cirurgia - minimamente invasiva ou não, métodos
e técnicas posturais entre outros. Porém muitos não evoluem para uma melhora ou
mesmo a cura do mesmo. Às vezes há uma melhora
do quadro , porém pode regredir. Então porquê alguns tratamentos não
dão certo ?
Este
Sistema de Classificação em Subgrupos é hoje uma tendência mundial de como se
deve abordar e tratar. Em Sorocaba este Sistema de Classificação vem sendo
aplicado pelo Instituto Krion em parceria com o ITC Vertebral (Instituto de
Tratamento da Coluna). Através de anos de estudo e pesquisas os
nortes americanos chegaram à conclusão que se não houver um Sistema de
Classificação em Subgrupos no tratamento de coluna, a chance de não dar certo
aumenta. Este sistema de tratamento foi desenvolvido no começo dos anos 90 pelo
Fisioterapeuta e Doutor Anthony Delitto, hoje chefe do Departamento de
Fisioterapia da Universidade de Pittsburgh nos USA. Trata-se de um
Sistema que pode ser definido resumidamente com uma abordagem de como se deve
tratar um problema de coluna, seja ele agudo ou crônico. Após
identificação do diagnóstico feita pelo médico que pode ser uma Hérnia de
Disco, protrusão discal, artrose de coluna, dor no nervo ciático entre outras
patologias da coluna, é dever do fisioterapeuta na hora de tratar ou
reabilitar, classificar sua dor e aplicar corretamente todo o arsenal de
técnica e métodos terapêuticos que temos para total eficiência na resolução do
problema. Nesta abordagem explica o fisioterapeuta Luiz Fernando Sola, o
profissional faz uso de uma avaliação minuciosa para identificar qual o
tratamento fisioterápico adequado de acordo a funcionalidade da coluna
vertebral, sinais e sintomas que, se presente, podem ser classificados e
aplicando corretamente as técnicas adequadas de acordo com os grupos
de tratamento estabelecidos pelo sistema. A vantagem de o paciente ser
submetido a este tipo de abordagem é que suas chances de melhora são
extremamente significativas, aumentando a possibilidade de cura, pois hoje
existem tratamentos que são aplicados no momento errado explica o
fisioterapeuta Luiz Sola. Quanto mais critérios forem
identificados na avaliação, mais precisa será a classificação do paciente no
Sistema de Subgrupos.No
sistema de classificação, o objetivo é classificar o paciente em quatro
subgrupos distintos. Manipulação da Coluna Vertebral “ técnicas realizadas com
as mãos para devolver o alinhamento e funcionalidade da coluna”, Estabilização
Segmentar da Coluna Vertebral “exercícios específicos para reeducar e
fortalecer os músculos profundos da coluna”, Movimentos Específicos “técnicas
para relaxar e melhorar mobilidade das articulações, músculos e ligamentos da
coluna” , Tração Computadorizada “uso de aparelhos de alta tecnologia e precisão,
utilizados para descomprimir estruturas que estejam comprimindo os
discos vertebrais ou nervos da coluna”. O tratamento é direcionado
de acordo com a classificação dos subgrupos. Por exemplo, quando o paciente é
classificado no subgrupo manipulação, ele receberá técnicas de manipulação
vertebral para a coluna. Quando o paciente é classificado no subgrupo de
estabilização, será tratado com exercícios de estabilização vertebral e assim
por diante sendo eles isolados e ou todos ao mesmo tempo dependendo da
subclassificação. Para cada subgrupo existe um protocolo de tratamento baseado
em evidências científicas que deve ser considerado. O tempo do tratamento
depende muito do caso. Certos grupos podem ter uma resposta imediata ao
tratamento, enquanto outros podem demorar algumas semanas para ou meses para
melhorar.
A resposta está na abordagem de como se
deve classificar um paciente com dores originadas da coluna vertebral.

http://www.institutokrion.com.br/itc_vertebral.html
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