O cortisol é um hormônio que age
como neurotransmissor em nosso cérebro. Considerado pela comunidade científica
o “hormônio do estresse”, nosso corpo o produz diante de situações de tensão
para nos ajudar a enfrentá-las.
A liberação deste hormônio é
controlada pelo hipotálamo, em resposta a situações estressantes e a um nível
baixo de glicocorticoides no sangue. O estresse é uma emoção/estado emocional
que gera tensão física. Ele pode provir de qualquer situação ou pensamento que
faça com que nos sintamos frustrados, furiosos ou nervosos. Em pequenas doses o
estresse pode ser positivo, como quando nos ajuda a evitar um perigo ou a
cumprir nossos objetivos. No entanto, quando o estresse passa de ser uma emoção
pontual para ser uma emoção recorrente ou um estado emocional crônico, pode
prejudicar a saúde.
Por meio de nossa forma de pensar, acreditar e sentir,
podemos condicionar nossos níveis de cortisol. A evidência científica demonstra
que ao modificar nossos pensamentos, de certa maneira, estamos modificando a
atividade bioquímica das células de nosso cérebro. A falta de senso de humor,
estar irritados constantemente, ter sentimentos de ira persistentes, cansaço
permanente sem termos realizado esforço que o justifique, e falta de apetite ou
gula são possíveis indicadores de níveis elevados de cortisol em nosso corpo.O
cortisol desempenha um papel importante em nossa saúde e bem-estar, elevando
seus níveis com cada problema que identificamos como uma ameaça. Quando nossos
níveis de cortisol são ótimos, nos sentimos mentalmente fortes, esclarecidos e
motivados. Quando nossos níveis são baixos, tendemos a nos sentir confusos,
apáticos e cansados.As pesquisas demonstraram que o estresse recorrente ou
muito intenso é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento de
somatizações, como consequência da falta de capacidade adaptativa às mudanças.
São muitas as doenças psicossomáticas causadas pelo estresse ou desencadeadas e
agravadas pelo mesmo. Todas estas doenças costumam avançar de maneira
silenciosa, somatizando-se de diversas maneiras e em diferentes partes do corpo
de acordo com determinadas características da pessoa afetada. É complicado
controlar nosso nível de cortisol no sangue, mas existem determinados fatores
mais fáceis de controlar diretamente que podem nos ajudar. Incluir em nossa
rotina exercícios de relaxamento e meditação reduz o risco de ter estresse
crônico, conforme concluiu um estudo da Universidade Estatal de Ohio, nos
Estados Unidos.
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