domingo, 18 de junho de 2017

Cortisol, o hormônio do estresse

O cortisol é um hormônio que age como neurotransmissor em nosso cérebro. Considerado pela comunidade científica o “hormônio do estresse”, nosso corpo o produz diante de situações de tensão para nos ajudar a enfrentá-las.

A liberação deste hormônio é controlada pelo hipotálamo, em resposta a situações estressantes e a um nível baixo de glicocorticoides no sangue. O estresse é uma emoção/estado emocional que gera tensão física. Ele pode provir de qualquer situação ou pensamento que faça com que nos sintamos frustrados, furiosos ou nervosos. Em pequenas doses o estresse pode ser positivo, como quando nos ajuda a evitar um perigo ou a cumprir nossos objetivos. No entanto, quando o estresse passa de ser uma emoção pontual para ser uma emoção recorrente ou um estado emocional crônico, pode prejudicar a saúde.
Por meio de nossa forma de pensar, acreditar e sentir, podemos condicionar nossos níveis de cortisol. A evidência científica demonstra que ao modificar nossos pensamentos, de certa maneira, estamos modificando a atividade bioquímica das células de nosso cérebro. A falta de senso de humor, estar irritados constantemente, ter sentimentos de ira persistentes, cansaço permanente sem termos realizado esforço que o justifique, e falta de apetite ou gula são possíveis indicadores de níveis elevados de cortisol em nosso corpo.O cortisol desempenha um papel importante em nossa saúde e bem-estar, elevando seus níveis com cada problema que identificamos como uma ameaça. Quando nossos níveis de cortisol são ótimos, nos sentimos mentalmente fortes, esclarecidos e motivados. Quando nossos níveis são baixos, tendemos a nos sentir confusos, apáticos e cansados.As pesquisas demonstraram que o estresse recorrente ou muito intenso é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento de somatizações, como consequência da falta de capacidade adaptativa às mudanças. São muitas as doenças psicossomáticas causadas pelo estresse ou desencadeadas e agravadas pelo mesmo. Todas estas doenças costumam avançar de maneira silenciosa, somatizando-se de diversas maneiras e em diferentes partes do corpo de acordo com determinadas características da pessoa afetada. É complicado controlar nosso nível de cortisol no sangue, mas existem determinados fatores mais fáceis de controlar diretamente que podem nos ajudar. Incluir em nossa rotina exercícios de relaxamento e meditação reduz o risco de ter estresse crônico, conforme concluiu um estudo da Universidade Estatal de Ohio, nos Estados Unidos.

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