Esta abordagem educacional tem
sido usada por em vários países como Reino Unido, EUA e Austrália e agora
amplamente difundindo no Brasil. Ela se
difere consideravelmente das estratégias que são utilizadas em consultórios
médicos, clínica de fisioterapia e o que aparece nas redes sócias e sites de pesquisas pregando
modelos bimédicos a causadora da dor.
O que são Modelos Biomédicos?
O modelo biomédico é mais
comumente usado por profissionais da área de saúde para o manejo da dor (Louw,
2014 & Linton, 2005). O modelo segue que a Dor e a Lesão estão Inter-relacionadas, assim, um aumento na dor significa mais dano tecidual (Louw, 2014) e
vice-versa. O tratamento resultante é, portanto, focado em abordar o padrão de
movimento anormal ou tecido defeituoso, e a dor desaparece. No entanto,
pesquisas mostraram que a educação usando palavras como “abaulamento”, “hérnia”
e “ruptura” na verdade aumenta os níveis de medo e ansiedade do paciente,
resultando em movimentos protegidos e falta de cumprimento do exercício (Louw,
2014).
Esse modelo, chamado de modelo
cartesiano, tem mais de 450 anos e muitos argumentam imprecisos e
significativamente ultrapassados (Louw, 2014).
O que é Modelo Biopsicossocial?
No último século, o modelo
biomédico vem sendo substituído pelo Modelo Biopsicossocial de dor crônica
(Goldberg, 2008), no qual a dor é classificada como sendo devida ao aumento da
sensibilidade do sistema nervoso, e não a lesões posteriores (Louw, 2014). Em
termos leigos, a dor persiste após a cicatrização tecidual, devido ao fato de o
sistema de alarme do corpo permanecer ativado e estimulado por uma intensidade
de estímulo muito menor (Louw, 2014); isto é, um grau muito menor de provocação
do movimento causa dor.
Usamos a Neurocinecia
Moderna , educando nosso pacientes mais sobre como a dor funciona com a garantia
de que a dor nem sempre significa dano tecidual. Esta modalidade de tratamento diminui a dor consideravelmente e eles
experimentam outros benefícios, incluindo aumento do movimento, melhor função e
redução da evitação ao medo.
Dr. Luiz Sola
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