quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Neurociência Moderna – Como tratar pessoas com Dor Crônica de Coluna

Dores nas costas, torcicolos, inflamação nos nervos e músculos, dor ciática.  Pesquisas apontam que 90% da população  algum dia experimentara ter uma dor na coluna vertebral. Então ter dor na coluna é normal diz o Fisioterapeuta especialista em Dor Crônica Luiz Fernando Sola. 
A cada ano são  desenvolvidas uma infinidade de tratamentos que prometem solucionar ou, ao menos, amenizar o sofrimento dos pacientes com dor na coluna. Às vezes, opta-se pelo controle da dor por meio de medicamento, técnicas e métodos manuais, fisioterapia ou cirurgia - minimamente invasiva ou não. Sabemos que cirurgia que cirurgia é em último caso. Porém, muitos pacientes que são submetidos a todos estes tratamento entre outros, não melhoram e segundo as pesquisas 10% destes evoluem para dor crônica “dor persistente”.
Porque muitos pacientes não melhoram?
Existem muitos mitos, falta de entendimento e medos desnecessários sobre dor.  Muitas pessoas  inclusive profissionais da saúde não tem os conhecimentos modernos sobre a dor. Isso é desapontador porque o entendimento sobre dor ajuda você gerenciar a dor de forma mais eficiente.  Ensinar a fisiologia da dor pode ser facilmente entendido por qualquer homem ou mulher, e o entendimento sobre ela  pode muda a maneira da pessoa pensar sobre a dor, reduzindo o valor de ameaça e melhorando o seu gerenciamento. Ameaça significa uma Hipersensibilização Central. Esta sensibilização  é nada mais nada menos do que uma resposta amplificada do sistema nervoso central  “cérebro” ao diversos estímulos que somos capazes de identificar e interpretar. Como um barulho de alerta ou alarme, a sensibilização central aguça nossos sentidos, faz com que tudo seja percebido com mais facilidade. Isso é aumentar a nossa atenção a tudo e todos. A sensibilização central aumenta nosso alerta e vários sistemas acordam para a vida, como o imunológico, motor, parassimpático e os que produzem dor.  Com isso, nossos sentidos ficam mais aguçados: dói mais, a luz incomoda, o barulho incomoda, o movimento é difícil, o sono e cansaço estão lá e ficamos mais chatos. Esta nova abordagem de se tratar orientando o paciente porque ele tem dor crônica,  fará com que o cérebro entenda o que está acontecendo para diminuir esta sensibilização, levando mais conforto e segurança.
Fantásticos estudos já mostram que é o cérebro quem julga a quantidade de dor que sentimos. Isto é neurociência
Estudos já mostram que muitos pacientes que apresentam hérnias de disco não apresentam nenhum sintoma de dor, enquanto outros quando tem um episódio de dor, e é  diagnosticado como hérnia de disco, como os exames mostram com todos aqueles nomes,  sendo estes somente o efeito causador da dor,  pode ser amedrontador. Mas neurociência explica se aplicarmos a Educação da Dor,  pode ao  mesmo tempo ser confortante, pois saber que muitas desses sinais fazem parte do processo de mudança por estarmos vivos e que estas mudanças são normais, você pode  levar uma vida completamente ativa.
Sabe, para o cérebro não existe tanta diferença entre uma dor por um problema físico e emocional. Problemas como lesão ou uma doença apresenta também emoção envolvida que pode tornar a experiência da dor mais desconfortável.
Luiz Fernando Sola – Fisioterapeuta especialista em Coluna Vertebral e Dor Crônica.
www.institutokrion.com.br
Contato para Cursos e Palestras
Email: sola@institutokrion.com.br

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