quarta-feira, 19 de junho de 2019

Como o seu estado de espírito influencia a sua saúde

Pesquisas mostram que cérebro está ligado ao sistema imunológico e sentimentos negativos podem tornar corpo mais vulnerável.

Quando a mente não consegue mais suportar, o corpo reage. E isso não é apenas sabedoria popular. Antes um conceito estigmatizado pela comunidade científica, o bem-estar emocional é cada vez mais compreendido como um fator crucial para a prevenção e o tratamento de doenças.
Nas últimas décadas, avanços em pesquisas nas áreas da neuroanatomia e da bioquímica permitiram que a comunidade científica  compreendessem melhor como o nosso cérebro está ligado ao sistema imunológico e como o estresse e o acúmulo de sentimentos negativos podem tornar a saúde mais vulnerável.
Essas descobertas reforçam a ideia de que, para tratar doenças que apresentam sintomas físicos, não se pode ignorar as emoções.
Uma das principais pesquisadoras da área, a americana Esther Sternberg dedica-se desde os anos 1980 a comprovar como o sistema nervoso e os hormônios nos tornam mais suscetíveis a doenças inflamatórias. A mesma parte do cérebro que controla a reação ao estresse tem um importante papel para tornar o organismo mais propenso a desenvolver enfermidades.
Em pacientes com estresse crônico, os níveis de cortisol se elevam, causando alterações no sistema imune. Em alguns casos, ocorre a imunossupressão, ou seja, o enfraquecimento da resposta imune do organismo. Em outros, a atividade do sistema imunológico é exacerbada, o que pode desencadear as chamadas doenças inflamatórias, como as cardiovasculares, metabólicas e autoimunes.
O grande problema com o conceito de medicina do corpo e da mente é que há uma pressão para que os pacientes encontrem  soluções sozinhos. E, se eles falham, passam a sentir-se mal, porque não conseguem tratar a si mesmos. É preciso procurar ajuda e encontrar os hábitos e as técnicas que funcionam para cada um e que são relevantes para a condição de saúde atual.

terça-feira, 11 de junho de 2019

NÃO CAIA NESTA ARMADILHA!

Você está pronto para lidar com isso? Está pronto pra lidar com essa mudança de paradigma?

Excesso de informações dizendo que se deve ter cuidado com nossa coluna, estão ao contrário, deixando nossos pacientes mais vigilantes e com medo. Pelo lado emocional, algumas dores podem ser resultado de abordagens negativas adquiridas por estas informações, tais como “sua coluna é muito frágil e instável” "sua coluna está fora do lugar". Estudos já dizem que isto partindo dos profisssionais da área da saúde, redes sociais e dr google, tendem a gerar um aumento da co-contração de músculos mais externos, inibindo o trabalho que deveria ser realizado por músculos mais profundos da coluna. Se isso acontece, músculos maiores causarão um aumento de rigidez e pressão na coluna, enquanto que músculos mais internos serão “desativados” e tornarão as articulações da coluna mais frouxas.

Realizar intervenções e abordagens mais positivas, como explicar que a coluna é realmente uma estrutura forte e que é preciso treinar esses músculos mais profundos, seja com a utilização de recursos visuais e/ou através de atividades desafiadoras, é mais eficiente para a manutenção da saúde e redução de dores.

Pense nisso! Se você convive com dor crônica está na hora de mudar. 
Procure um profissional especializado em Dor Crônica e saiba como modificar a forma com você vem tratando a sua dor.

Dr. Luiz Sola
Especialista em Dor Crônica da Coluna Vertebral * Membro da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor - SBED * Membro da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna Vertebral - ABRColuna