PENSAMENTOS CATASTRÓFICOS PREJUDICA M A MELHORA DA DOR CRÔNICA
INESPECÍCIFICA.
A eficácia da
utilização da Educação em Dor nestes casos:

Catastrofização
é uma variável multidimensional que agrega elementos de ruminação, magnificação
do pensamento, desesperança e que está associada ao aumento da percepção
dolorosa, da intensidade da dor e da incapacidade funcional. Além disso, os
pensamentos catastróficos dificultam a adaptação à condição dolorosa
refletindo-se nas atividades laborais, domésticas e de lazer.
A relação entre
incapacidade física e catastrofização pode ocorrer em função de que pacientes
que possuem pensamentos catastróficos apresentam uma orientação em direção aos
aspectos mais desagradáveis da experiência dolorosa, tornando desta forma a
experiência dolorosa mais desprazerosa, o que pode acarretar menor envolvimento
em atividades físicas, aumentando o descondicionamento físico e colaborando para
a incapacidade e aumento da dor.
O
catastrofismo é fonte de sofrimento e pode expressar uma tendência ou baixo
limiar a sobrecarga emocional. Por vezes, pode ser um mecanismo de
autoproteção, ligado a memória de dor acarretando em redução das atividades
funcionais, visando evitar uma piora do quadro. No entanto, no longo prazo tais
comportamentos defensivos tendem a reduzir o tônus muscular, agravando a
experiência subjetiva da dor e a manutenção de uma espiral descendente que,
muitas vezes, leva a deficiências funcionais permanentes. (KAROLY et al.,
2006). Segundo Sullivan (2012), relata que a catastrofização é um conjunto de
pensamentos negativos exagerados durante experiências dolorosas reais ou
previstos. (SULLIVAN, MJL et al., 2012). Rosenstiel e Keefe (2004) conceituou
catastrofização principalmente em termos de impotência e incapacidade para
lidar efetivamente com a dor.
Utilização
da Educação em Dor em Neurociência Moderna
Muitos grupos tem estudado os efeitos clínicos da educação em dor para
vários tipos de condições. Pacientes com dor lombar crônica, fibromialgia, dor
cervical, síndrome da fadiga crônica e dor crônica generalizada. Em pacientes
com dor lombar crônica a associação da Educação em Dor melhorou as funções e
houve diminuição dos sintomas. Resultados relevantes em curto espaço de tempo,
associada a exercícios. Melhora da performance funcional. Melhora dos
movimentos após lesão em Chicote. Pacientes com fadiga crônica alteraram sua
percepção em relação ao catastrofismo. Quando a Educação em Dor é associada ao
tratamento fisioterapêutico, os pacientes se tornam mais tolerantes em relação
a dor, melhoram a vitalidade, funcionalidade, saúde mental e saúde em geral. Avaliando
as evidências, conclui-se que o atendimento presencial associado ao material
didático sobe dor, provoca efeitos na percepção da dor e saúde em geral em
pacientes com desordens músculo esqueléticas crônicas. As diretrizes da prática
clínica diminuem quadros de dor músculo esquelética crônica.
Luiz Fernando Sola - Fisioterapeuta Especialista em Dor Crônica da Coluna Vertebral
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