Já não é novidade alguma que ensinar o que é a Dor aos pacientes é uma parte essencial do tratamento, tanto para quem sofre com dores crônicas, quanto para quem acabou de se machucar e não sabe se aquilo é um problema grave ou não.
Agora será que você já parou para pensar o quanto ensinar cada paciente diferente é complicado?
Quantas vezes você já foi a uma consulta, e ao invés de melhorar acabou saindo com medo da dor...Mais nervoso, mais assustado, sem entender o que o exame queria dizer, se o remédio funciona ou não no seu caso, enfim...
A experiência de ter dor física não parece algo simples de entender na prática, e nem sempre há uniformidade sobre o tema. Do mesmo modo, foram necessários muitos anos de pesquisas e discussões para se chegar ao conceito atual de dor que ainda gera debates.
Quando o tema é “Educação em dor” parece não haver discordância quanto à sua importância e necessidade. A Educação em Dor com base em Neurociência (EBN), proveniente de termos como Pain Neuroscience Education ou Therapeutic Neuroscience Education, tem sido estudada como recurso terapêutico desde o final da década de 90, em diferentes populações com dor crônica, como a dor lombar crônica (Moseley, 2004), síndrome da fadiga crônica (Meeus et al., 2010) entre outras.
Quando o tema é “Educação em dor” parece não haver discordância quanto à sua importância e necessidade. A Educação em Dor com base em Neurociência (EBN), proveniente de termos como Pain Neuroscience Education ou Therapeutic Neuroscience Education, tem sido estudada como recurso terapêutico desde o final da década de 90, em diferentes populações com dor crônica, como a dor lombar crônica (Moseley, 2004), síndrome da fadiga crônica (Meeus et al., 2010) entre outras.
Os pacientes que apresentam conhecimentos distorcidos e menos atualizados sobre a neurofisiologia da dor consideram a sua situação mais ameaçadora e com issoapresentam menor tolerância, pensamentos catastróficos, comportamentos e atitudes mal-adaptativas e piores estratégias de enfrentamento.
A combinação de todos esses fatores contribui para a manutenção do estado de dor crônica e maior limitação das atividades.
A EBN é destinada a alterar o conhecimento dos pacientes sobre seu estado de dor e modificar seus conceitos sobre a dor (Moseley, 2004).
Luiz Sola