Oito em cada dez pessoas terão
dores nas costas em algum momento da vida. A boa notícia é que há solução.
A dor nas costas é considerada
por alguns como uma epidemia e acomete homens e mulheres jovens e adultos. E a sua
coluna, como está? Será que ela está funcionando bem? Você tem medo de abaixar,
carregar o seu filho ou brincar com seu neto? Percebe que está perdendo sua
qualidade de vida? Por que não consegue realizar uma simples caminhada ou uma
atividade física regular? “O corpo humano foi projetado para estar em movimento
e não para ficar parado”, afirma o fisioterapeuta Luiz Fernando Sola, membro da
Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna Vertebral e que representa o
ITC Vertebral de Sorocaba.
Ele explica que dores nas costas estão afetando cada
vez mais jovens e adultos graças ao tempo que é gasto sentado ou debruçado
sobre computadores, pelo uso prolongado de smartphones e pela falta de
atividade física. “Sabemos que hoje muitos pacientes têm seu quadro piorado
quando são alertados que tem algo sério na coluna e que devem ter cuidados a
partir deste momento. Estas informações muitas vezes pode ser mal compreendida
e o medo de movimentar e o excesso de
cuidado começa a imperar. Alguns
deixam de exercer atividades físicas e de lazer que mais gostam
e isto interfere na melhora da dor. Porém, pela nossa experiência, sabemos que
esse não é o caminho a percorrer para que as dores melhorem”, afirma Luiz Sola.
Além do excesso de cuidado e vigilância com sua coluna, fatores como stress,
ansiedade e depressão potencializam as dores e devem ser avaliados também para
que o tratamento tenha sucesso. Por ser muito mais comum do que se imagina, a
dor nas costas passou a incomodar também os pesquisadores, e o hoje o tratamento
para dor nas costas envolve conceitos da educação em neurociência para que
todos os pacientes sejam tratados com total esclarecimentos sobre o seu problema e sua relação com a
história natural da doença. A frequente falta de correlação dos achados de
exame de imagem com a dor, a falta de informações, as inibições de movimentos
por medo e a diminuição dos exercícios físicos interferem no processo de
reabilitação. Dependendo da avaliação, Sola direciona qual o tratamento ideal
utilizando antes o modelo Biopsicossocial, Educação da Dor e Estratégia de
Movimentos. Esta recente abordagem modelo de tratamento vem sendo utilizado
pelo fisioterapeuta Luiz Sola com um novo olhar e tirando muita gente de
cirurgias. O diferencial desta abordagem consiste em uma detalhada avaliação e
prescrição de métodos e técnicas que buscam melhorar a mobilidade e a função da
coluna vertebral, proporcionando a volta das atividades físicas com menos
restrições. “Sabemos que hoje o repouso
não é a melhor solução e que quanto mais ficamos vigiando nossa coluna com medo
de sentir dor, o quadro só tende a piorar. O importante não é apenas manter as
pessoas vivas na velhice, mas também mantê-las saudáveis”, finaliza o
fisioterapeuta.
Luiz Fernando Sola – Fisioterapeuta responsável pelo ITC Vertebral
Sorocaba e Membro da Associação
Brasileira de Reabilitação de Coluna Vertebral